Estudo de fase II, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, testando um novo inibidor da fosfolipase A2 secretada [sPLA(2)], metil varespladibe, em pacientes com doença arterial coronária estável (n=135). Em relação a placebo, o metil varespladibe na dose de 500 mg 1x/dia por 8 semanas reduziu os níveis de LDL-C em 15% (P <0,001), de colesterol não-HDL em 15% (P <0,001) e a concentração total de partículas VLDL em 14% (P = 0,022).

O estudo JUPITER randomizou 17.802 homens ≥50 anos e mulheres ≥60 anos, todos aparentemente saudáveis com níveis de LDL-C <130 mg/dL e PCR de alta sensibilidade ≥2 mg/L para receberem rosuvastatina 20 mg/dia ou placebo. Esta subanálise verificou os desfechos no subgrupo de pacientes de alto risco de acordo com o escore de Framingham (>20%) ou o risco SCORE (≥5%). Num seguimento mediano de 1,8 anos, a rosuvastatina reduziu significativamente a taxa de infarto do miocárdio/acidente vascular cerebral/morte cardiovascular em torno de 43% a 53%, de acordo com diferentes análises.

Setenta e dois homens saudáveis (LDL-c basal 111 ± 30 mg/dL) receberam de forma randomizada ezetimiba, sinvastatina ou a combinação das duas drogas por 14 dias. A ezetimiba aumentou a subfração de LDL pequena e densa, considerada mais aterogênica. Possíveis efeitos benéficos da sinvastatina sobre a distribuição das subfrações de LDL foram anuladas pela associação com ezetimiba.

Estudo sobre o novo conceito de idade vascular, derivado das tabelas de risco de Framingham mas que pode ser calculado também com outros escores de risco, como o SCORE.

Revisão detalhada sobre a tecnologia de imagem intracoronária por ultrassom e suas aplicações clínicas e para pesquisa.

Considerações sobre o papel da proteína C-reativa no processo aterosclerótico e desfechos cardiovasculares.

Considerações sobre o papel da proteína C-reativa no processo aterosclerótico e desfechos cardiovasculares.

Estudo interessante reforçando a ideia de prevenção precoce da aterosclerose através de hábitos saudáveis de vida na infância/adolescência. Uma coorte de 1809 indivíduos foi seguida por 27 anos a partir de 1980, quando os participantes tinham entre 3 e 18 anos. Análise de espessamento médio-intimal de carótida (IMT) foi realizada em 2001 e 2007. Quanto maior o número de fatores de risco na infância/adolescência (LDL-c elevado, HDL-c baixo, hipertensão arterial, obesidade, diabetes, tabagismo, pouca atividade física e consumo de frutas infrequente), maior foi a progressão do IMT durante 6 anos na fase adulta, mesmo após ajustes para fatores de risco presentes na fase adulta. Pouca atividade física e baixo consumo de frutas na infância/adolescência associaram-se a maior progressão do IMT mesmo após ajustes considerando a situação destas variáveis na fase adulta.