Em adultos de alto risco (portadores de doença aterosclerótica manifesta ou diabetes mellitus), as estatinas reduzem a mortalidade cardiovascular e a incidência de infarto do miocárdio, acidente vascular encefálico e necessidadade de revascularização, sem afetar de forma significativa a mortalidade global. É o que conclui esta metanálise de 11 ensaios clínicos.

O estudo MASS II randomizou 611 pacientes com doença multiarterial coronária, angina estável e função ventricular preservada para tratamento medicamentoso (TMed), intervenção coronária percutânea (ICP) ou cirurgia de revascularização do miocárdio (RM). Os resultados em 10 anos, publicado na revista Circulation, favorecem a RM e desfavorecem o Tmed. As taxas de sobrevida em 10 anos foram 75% com RM e ICP, e 69% com Tmed (P=0,089). As taxas de infarto do miocárdio em 10 anos foram 10% com RM, 13% com ICP e 21% com Tmed (P <0,010). As taxas de revascularização adicional em 10 anos foram 7% com RM, 42% com ICP e 39% com Tmed (P <0,001).