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Treinamento físico na insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada: Uma revisão sistemática e meta-análise de estudos comparativos

Junho de 2012 | Miguel Morita Fernandes da Silva (miguelmorita@usp.br)

Taylor e cols. avaliaram o impacto do treinamento físico em pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP). Foi realizada uma metanálise de estudos que incluíram indivíduos adultos com ICFEP de qualquer etiologia, randomizados ou não ou desenho pré-pós intragrupo, e que foram submetidos a exercício aeróbico isolado ou combinado com exercício resistido. Foram incluídos na análise 5 estudos envolvendo um total de 228 pacientes. A maioria dos participantes tinham IC classe funcional II ou III (NYHA), fração de ejeção ≥ 0,45, idade média entre 54 e 70 anos e a proporção de mulheres variou de 0 a 100% entre os estudos. O treinamento e o seguimento tiveram duração de 12 a 24 semanas, com 2-3 sessões semanais de 20 a 60 minutos, a uma intensidade de 40 a 80% do VO2 pico. Nenhuma morte ocorreu entre os participantes e houve apenas 1 admissão hospitalar relacionada a IC não permitindo análise destes desfechos. Observou-se um maior aumento no VO2 pico no grupo treinado em relação ao controle (2,96 ml/kg/min, IC 95% 2,36-3,56, p < 0,0001) e uma melhora na qualidade de vida medida pelo questionário de Minnesota (Minnesota Living With Heart Failure) favorecendo o exercício (−7.3 pontos, IC 95% −11.4 a −3.3, p < 0,0001). Não foi observada modificação na fração de ejeção, volume diastólico final do ventrículo esquerdo ou na função diastólica com o treinamento físico, entretanto houve heterogeneidade significativa nos estudos que relataram a relação E/E“™. Os eventos adversos durante o exercício foram informados somente em 2 estudos e não tinham relevância clínica (ex: palpitações, dispnéia, desconforto muscular leve). Os autores concluíram que o treinamento físico melhora a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com ICFEP. O impacto na função diastólica ainda é incerto e há informação atualmente inadequada para desfechos a longo prazo, incluindo mortalidade, hospitalização e custo-efetividade.

Referência:
1- Taylor RS, Davies EJ, Dalal HM, et al. Effects of exercise training for heart failure with preserved ejection fraction: A systematic review and meta-analysis of comparative studies. Int J Cardiol (2012), Jun 2.

Link para artigo:
http://www.internationaljournalofcardiology.com/article/S0167-5273(12)00699-7/abstract
 



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