Mensagem do Presidente do Congresso
Brasília, como todos
sabem, terá a honra de sediar pela primeira vez, em outubro
deste ano, o Congresso Brasileiro de Cardiogeriatria. A
aceitação deste desafio se deu, principalmente, por
entendermos que o debate científico, a apresentação de
trabalhos originais e os atuais e frequentes avanços da
medicina, justificam a tentativa contínua da promoção,
divulgação e discussão dos diferentes aspectos que compõe a
doença cardiovascular no idoso.
Inexoravelmente, ao
longo do tempo, ocorrem em todo o mundo, alterações
epidemiológicas populacionais que determinam mudanças nos
perfis nosológicos a serem abordados.
O envelhecimento
populacional, que ocorre nos países desenvolvidos e
emergentes já traz intrinsecamente, implicações médicas,
sociais e econômicas que a sociedade não pode descartar.
Entre 1950 e 2025,
segundo a OMS, o número de pessoas com 60 anos ou mais deve
aumentar 15 vezes, enquanto a população brasileira total,
cinco. O país ocupará o sexto lugar em idosos, alcançando,
em 2025, 34 milhões de pessoas na terceira idade. Em 2020, a
expectativa de vida deve ser de 73 anos e as projeções, para
2025, permitem supor que chegará a 80 anos.
Diante desse cenário,
é cada vez mais importante que os médicos estejam preparados
para atender e tratar os idosos.
Temos que entender que os pacientes
mudaram. Diante disso, hoje, todo profissional da saúde deve
saber cuidar de um idoso. Estamos vivenciando o que, alguns
anos atrás, o Dr. Maurício Wajngarten chamou de "geriatrização"
da saúde".
A vida real, como todos sabemos, é
diferente dos 'trials' e a idade por si não deve determinar
uma conduta. O idoso requer avaliação diferenciada e global,
que contemple atenção em múltiplos domínios da saúde.
Depressão, distúrbios cognitivos, apnéia do sono, disfunção
erétil são frequentes e prejudicam a qualidade de vida.
Atenção especial deve ser dada, ainda, ao diagnóstico de
doença subclínica, comorbidades e manifestações atípicas das
doenças, cuja frequência sabidamente aumenta entre os mais
idosos.
Há neste contexto, grande potencial
para se promover o envelhecimento bem-sucedido, por meio da
prevenção das doenças cardiovasculares e a expectativa de
vida ativa é um desfecho que deve ser considerado nos
estudos e nas condutas.
Estamos trabalhando para
proporcionar a vocês, caros congressistas, um adequado foro
para a discussão desses e outros temas que fazem da
cardiogeriatria um mágico desafio.
Sejam bem vindos!
Brasília, março de 2010
Dr. Augusto Dê Marco Martins
Presidente do Congresso |
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Mensagem do
Presidente do DECAGE/SBC
Em breve
teremos a 7ª edição do Congresso Brasileiro de
Cardiogeriatria e da Jornada de Cardiogerontologia, que este
ano se realizará em Brasília. O fato de ser na capital
federal facilitará a participação daqueles que vêm das
diversas regiões do país.
A
cardiogeriatria vem se consolidando em todo nosso país, com
aumento progressivo de interessados, tanto no congresso
brasileiro como nos diversos eventos regionais. Vale
ressaltar também a participação dos patrocinadores, que
igualmente vem aumentando e colaborando para este
crescimento.
Destacamos
que o objetivo é que haja uma participação ativa dos
congressistas, com a apresentação de temas livres,
participação nas sessões interativas de casos clínicos, nos
colóquios, mesas redondas, entre outros.
A
infraestrutura do Centro de Convenções do Hotel Royal Tulip
Brasília é excelente e permite receber com conforto e
segurança os profissionais da saúde, estudantes,
representantes da indústria de equipamentos e farmacêutica,
assim como as equipes de apoio.
Estamos
muito otimistas e tudo indica que, em 2010, a principal
atividade científica do DECAGE/SBC baterá o recorde de
participantes, que mais uma vez serão atraídos pela
qualidade da programação científica, pela infraestrutura do
local, assim como pelas opções culturais e de lazer
proporcionadas pela cidade de Brasília.
Roberto
Dischinger Miranda
Presidente do DECAGE/SBC
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