Clique aqui para ver a coleção de resumos submetidos para Congressos da Sociedade Europeia de Cardiologia.
ASCOT: Anglo-Scandinavian Cardiac Outcomes Trial: 10 year follow-up of
the Lipid lowering Arm
Resumo: Foram apresentados os resultados tardios do estudo ASCOT-LLA,
com publicação simultânea no
European Heart Journal. 10.305 indivíduos hipertensos com colesterol
total <251 mg/dL foram randomizados para atorvastatina ou placebo.
Quando o estudo foi terminado, em 2003, estatina foi oferecida a todos
os participantes e 2 anos depois aproximadamente 60% dos pacientes
estavam usando estatina, sendo os níveis lipídicos idênticos entre
aqueles alocados originalmente para atorvastatina ou placebo. No
seguimento de 10 anos, a mortalidade por todas as causas permaneceu
significativamente menor no grupo originalmente alocado para
atorvastatina. Este grupo apresentou redução não-significativa de mortes
cardiovasculares e significativa de mortes não-cardiovasculares
(atribuída a diminuição de mortes por infecção e doença respiratória,
por motivo não estabelecido).
dal-VESSEL: Efficacy and safety of dalcetrapib in patients with or at
risk of coronary heart disease - the dal-VESSEL trial
Resumo: Estudo de fase 2, randomizado, controlado por placebo,
duplo-cego, avaliando o efeito do inibidor da proteína de transferência
de éster de colesterol (CETP) dalcetrapibe sobre a função endotelial
(dilatação da artéria braquial mediada por fluxo) em 476 pacientes com
doença arterial coronária ou equivalente de risco coronário. O
dalcetrapibe inibiu a atividade da CETP em 49% e elevou os níveis de
HDL-c em 31%. Não houve diferença significativa entre dalcetrapibe e
placebo no que diz respeito à dilatação da artéria braquial mediada por
fluxo e pressão arterial.
HCS: Prospective evaluation of post-prandial triglycerides and
cardiovascular events in patients with coronary artery disease
Resumo: 514 pacientes consecutivos com doença arterial coronária
confirmada angiograficamente foram submetidos a teste de tolerância oral
à glicose e triglicérides (TG) e acompanhados por 18 meses. No grupo
total e nos pacientes com tolerância oral à glicose alterada, os níveis
de TG pós-prandiais não se correlacionaram com o desfecho primário
(morte e hospitalização cardiovascular). Já nos pacientes com tolerância
normal à glicose, TG de jejum assim como TG pós-prandial foram
preditores do desfecho primário em análise multivariada.
Desenvolvido pela Diretoria de Tecnologia da SBC
Todos os Direitos Reservados © Copyright 2015
Sociedade Brasileira de Cardiologia | Tecnologia@cardiol.br